Autoridades norte-americanas e brasileiras fecham o cerco ao uso do formol como alisante capilar
Alessandra Malcher | 01.02.2012
O formol utilizado
como alisante capilar é
polêmica não só no Brasil, como também nos Estados Unidos. A marca de produtos
capilares especializada em fios lisos Brazilian Blowout se
tornou febre entre as celebridades por deixar o cabelo cada vez mais liso,
porém, quando as autoridades norte-americanas comprovaram que a marca utilizava
o formaldeído (nome oficial do formol) em porcentagem altíssima, mais de 8%, os
produtos foram proibidos no Estado da Califórnia. E como agravante a marca
teria negado a sua utilização.
De acordo com o WWD, a partir de agora os fabricantes devem colocar avisos de perigo nas embalagens e distribuir alertas de câncer para os compradores, incluindo os que vão fazer encomendas. Devem, também,mudar o site da marca e pagar US $ 600.000 (em torno de R$ 1 milhão) em taxas e novos testes para os produtos que contenham o composto orgânico em suas fórmulas. A marca irá ter que trabalhar junto do Departamento de Justiça da Califórnia para que os produtos entrem em conformidade com as normas americanas.
No Brasil, a polêmica em torno do formol começou em 2009, quando a Anvisa decretou que o uso como alisante capilar não é permitido. O comunicado da Anvisa diz: “(...) Esse desvio de uso pode causar sérios danos ao usuário do produto e ao profissional que aplica o produto, tais como: irritação, coceira, queimadura, inchaço, descamação e vermelhidão do couro cabeludo, queda do cabelo, ardência e lacrimejamento dos olhos, falta de ar, tosse, dor de cabeça, ardência e coceira no nariz, devido ao contato direto com a pele ou com vapor. Várias exposições podem causar também boca amarga, dores de barriga, enjôos, vômitos, desmaios, feridas na boca, narina e olhos, e câncer nas vias aéreas superiores (nariz, faringe, laringe, traquéia e brônquios), podendo até levar a morte”.
No domingo (29.01) foi ao ar no Fantástico uma denúncia de que o formol continua sendo usado nos salões de beleza brasileiros. As mulheres entrevistadas pelo programa sofreram dos sintomas já listados pela Anvisa. Uma, inclusive, foi parar no hospital e teve queimaduras na nuca e no couro cabeludo. Vale a pena correr este risco?
De acordo com o WWD, a partir de agora os fabricantes devem colocar avisos de perigo nas embalagens e distribuir alertas de câncer para os compradores, incluindo os que vão fazer encomendas. Devem, também,mudar o site da marca e pagar US $ 600.000 (em torno de R$ 1 milhão) em taxas e novos testes para os produtos que contenham o composto orgânico em suas fórmulas. A marca irá ter que trabalhar junto do Departamento de Justiça da Califórnia para que os produtos entrem em conformidade com as normas americanas.
No Brasil, a polêmica em torno do formol começou em 2009, quando a Anvisa decretou que o uso como alisante capilar não é permitido. O comunicado da Anvisa diz: “(...) Esse desvio de uso pode causar sérios danos ao usuário do produto e ao profissional que aplica o produto, tais como: irritação, coceira, queimadura, inchaço, descamação e vermelhidão do couro cabeludo, queda do cabelo, ardência e lacrimejamento dos olhos, falta de ar, tosse, dor de cabeça, ardência e coceira no nariz, devido ao contato direto com a pele ou com vapor. Várias exposições podem causar também boca amarga, dores de barriga, enjôos, vômitos, desmaios, feridas na boca, narina e olhos, e câncer nas vias aéreas superiores (nariz, faringe, laringe, traquéia e brônquios), podendo até levar a morte”.
No domingo (29.01) foi ao ar no Fantástico uma denúncia de que o formol continua sendo usado nos salões de beleza brasileiros. As mulheres entrevistadas pelo programa sofreram dos sintomas já listados pela Anvisa. Uma, inclusive, foi parar no hospital e teve queimaduras na nuca e no couro cabeludo. Vale a pena correr este risco?
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